Poupar x investir, qual a diferença?
Poupar e investir não são práticas comuns entre os brasileiros. Uma pesquisa recente publicada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) mostra que 56% dos brasileiros não poupam dinheiro e não possuem reserva financeira, enquanto 75% não realizaram nenhum tipo de investimento.
Este cenário reflete a realidade de um país no qual ainda prevalece um comportamento financeiro imediatista: o que se ganha, se gasta. Em muitos casos, a situação é bem mais grave: gasta-se mais do que se ganha. Para se ter uma ideia, de acordo com dados da Serasa Experian, o Brasil soma mais de 63 milhões de consumidores inadimplentes.
Mudar esta realidade não é uma tarefa impossível. Para isso, é preciso disseminar o conhecimento sobre educação financeira, de forma que, além de conhecer conceitos, o consumidor aprenda que poupar e investir devem se tornar hábitos.
Para começar, é importante deixar bem claro a definição destes dois termos, já que muitas pessoas costumam confundi-los ou até mesmo acreditarem que são sinônimos.
Poupar significa economizar. Isso envolve mudar o comportamento imediatista de receber um dinheiro e, em seguida, gastá-lo. Para poupar é preciso se planejar de forma que as despesas sejam inferiores à renda obtida e, assim, possa sobrar alguma quantia.
Investir significa fazer o dinheiro economizado render. Na prática, trata-se do passo seguinte após conseguir poupar. A quantia que foi poupada será aplicada de forma que ela irá se multiplicar.
Como poupar
O primeiro passo é colocar a sua realidade financeira no papel e visualizar os valores: quanto se ganha; quanto se gasta com despesas fixas, temporárias e eventuais. Vamos compreender cada uma delas:
– Despesas fixas: são aquelas que vão chegar todo mês para você como aluguel, condomínio, luz, água, supermercado, plano de saúde, mensalidade escolar, transporte, internet. É tudo aquilo considerado item de primeira necessidade.
– Despesas temporárias: são aquelas com prazo de validade para serem encerradas. É o caso do financiamento do carro ou de uma compra parcelada, por exemplo.
– Despesas eventuais: são aquelas que não são compromissos obrigatórios, mas que demandam custos. Pode ser uma ida ao cinema, uma viagem no feriado, uma festa, um presente.
O segredo para poupar consiste em eliminar as despesas eventuais e reduzir, ao máximo, o que for possível com as fixas. Este é o caminho para você se tornar um poupador.
Você pode aproveitar promoções para fazer a conta do supermercado ficar mais barata, economizar no consumo de luz, trocar o plano de internet por um mais em conta, pagar mensalidades escolares à vista e pleitear descontos, por exemplo.
Como se tornar um investidor
Vale atentar ao que os economistas costumam dizer: ”dinheiro parado não rende”. Guardar a quantia economizada em casa é sinal de desvalorização quando consideramos o efeito da inflação. Por isso, a melhor alternativa é investir.
Um dos principais entraves para que as pessoas criem o hábito de investir é o mito de que para se tornar um investidor é preciso ter muito dinheiro. Na verdade, o mercado oferece um leque de opções muito diversificado e, portanto, acessível para todos os bolsos.
Para se ter ideia, há a possibilidade de começar a investir com apenas R$ 30. Com este valor é possível comprar títulos do Tesouro Direto, investimento em renda fixa considerado o mais seguro oferecido pelo mercado.
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